Friday, November 16, 2012

Ilse Losa: uma escritora luso-alemã que viveu no Porto [1913-2006]







O Mundo em que Vivi
 Ilse Losa 
Edições Afrontamento


"Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Guerra mundial, até ao avolumar de crises que por fim a obrigam ao exílio mesmo na iminência de um destino trágico num campo de concentração..."

Prof. Dr. Óscar Lopes, 
in Edições Afrontamento





Ilse Losa 1913-2006
"Há livros escritos para crianças que suplantam em valor literário uma longa fiada de volumosos romances para adultos, do mesmo modo que um pequeno desenho a carvão suplanta, tantas vezes, grandes composições policromáticas a óleo".

Ilse Losa





O Mundo em que Vivi
Ilse Losa
Maranus/ Porto 1949


Ilse Lieblich Losa nasceu na Alemanha em 1913. Por ser judia, foi obrigada a fugir da Alemanha, durante a perseguição Nazi, e acompanhando seus pais, refugiou-se em Portugal, e adquiriu a nacionalidade portuguesa. 

Aos 21 anos, radicou-se em Portugal, na cidade do Porto, onde o irmão mais velho, Fritz Lieblich, já residia. Aqui casou em 1935 com o arquitecto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa.

Ilse Lieblich Losa, escritora portuguesa de origem alemã e de ascendência judaica, nasceu a 20 de Março de 1913, em Bauer, uma cidade perto de Hanover.






Escritora de grande prestígio e de vasta bibliografia, publicou romances, contos, crónicas, trabalhos pedagógicos e muita literatura para crianças. Mas é conhecida principalmente pelos seus livros para crianças.

Recebeu o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra para crianças. Foi candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen.Tem vários livros publicados na Alemanha.

Em 1982 o seu livro " A Quinta das Cerejas" obteve o "Prémio Gulbenkian de Texto". E em 1984, Ilse Losa obteve o "Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças", pelo conjunto da sua obra para crianças.





O Expositor 
Ilse Losa, 1982
Ilustração António Modesto
Edições Afrontamento


"Há livros escritos para crianças que suplantam em valor literário uma longa fiada de volumosos romances para adultos, do mesmo modo que um pequeno desenho a carvão suplanta, tantas vezes, grandes composições policromáticas a óleo".

Ilse Losa

Foi candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen. Tem vários livros publicados na Alemanha. Também com livros publicados em França.





Ilse Losa [1913-2006]


A autora de O Mundo em que Vivi morreu aos 92 anos no dia 6 de Janeiro 2006.

Com o Porto, cidade que a acolheu num período difícil da sua vida, Ilse Losa manteve sempre uma relação de proximidade.

Para o historiador Helder Pacheco, que chegou a ser vizinho da escritora, o segredo residiu em "perceber e adaptar-se à cidade."

Segundo Prof. Dr. Óscar Lopes "os seus livros são uma só odisseia interior de uma demanda infindável da pátria, do lar, dos céus a que uma experiência vivida só responde com uma multiplicidade de mundos que tanto atraem como repelem e que todos entre si se repelem".



Silka
Ilse Losa
ilustração: Manuela Bacelar
Livros Horizonte, 1984


Em 1989 ganhou o Prémio Maçã de Ouro da Bienal Internacional de Bratislava, pelo conto Silka.

O livro relata uma lenda nórdica que um dia contaram a Ilse Losa e que ela recria à sua maneira: bela e triste. 

Uma menina, Silka, enamora-se de Reinaldo e com ele vai viver para o fundo do mar.

Em Junho de 1995 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.


Sobre O Mundo em que Vivi, uma obra ce carácter autobiográfico, escreveu Prof. Dr. Óscar Lopes:

"Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau,aumento de influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na iminência de um destino trágico num campo de concentração." (...)

Professor Dr. Óscar Lopes


 

 O Quadro Roubado
Ilse Losa
ilustração: João Nunes, 1985
Edições ASA

Actividades:

A autora viveu uma grande parte da sua vida na Foz do Douro, bem perto da escola. Havia alunos nas turmas que moravam perto de Ilse Losa.

Nas aulas de Língua Portuguesa, os alunos desenvolveram as seguintes actividades:
  • Em grupo restrito fizeram uma pequena reportagem, recolhendo testemunhos de vizinhos;
  • Pesquisa sobre a autora e sua obra infanto-juvenil;
  • Elaboração de um Jornal de Parede: notícias saídas nos jornais sobre a autora, após a sua morte;
  • Leitura em grupos de obras O Mundo em que Vivi; O Quadro Roubadoseguida de análise de conteúdo (perseguição Nazi aos judeus, crianças enviadas e mortas em campos de concentração), seguida do estudo do Texto Narrativo;
  • Elaboração de textos de escrita criativa: poesia, contos, relatos de guerra de jovens;
  • Publicação no sítio web da escola de uma pequena homenagem à autora (posteriormente retirada);
  • Elaboração de um curta homenagem a Ilse Losa no BlogdosCaloiros como introdução às actividades
  • Apresentação de Ilse Losa: écrivain portugaise d'origine allemande no BlogSkidz, blog de intercâmbio linguístico-cultural entre escolas França-Portugal com alunos do Lycée Charles DeGaulle;

  • Trabalho transdisciplinar dos currículos de Língua Portuguesa | História | EVT






Em 2013, a Biblioteca de Esposende comemorou o Centenário da escritora (1913-2013), iniciativa que visou recordar a conceituada escritora, de origem alemã, que manteve forte ligação a Esposende, recordando assim a sua obra.

Também nesse ano, Ilse Losa foi celebrada com um selo integrado na Colecção Vultos da História e Cultura.





Selo comemorativo Ilse Losa
CTT Portugal, 2013


Excerto: 

"Ser judia

O primeiro dia da escola. A saca às costas, caminhei ao lado da minha mãe, cheia de curiosidade e de receios. O sr. Brand, o professor, distribuía sorrisos animadores aos meninos, que o fitavam com desconfiança. A barba grisalha e o colarinho engomado davam-lhe um ar de austeridade, mas os olhos alegres protestavam contra tal impressão. Começou por nos falar, e doseava serenidade com humor para afugentar os nossos medos. De todas as escolas por que passei, a de que verdadeiramente gostei foi a escola primária. Quando o sr. Brand tomou nota do meu nome ninguém se virou para mim com sorrizinhos por soar a judaico, ninguém achou estranho eu responder «Israelita» à pergunta do sr. Brand à minha religião. Fora a mãe que me recomendara: «Quando o sr. Brand te perguntar pela religião, diz-lhe que és israelita. Soa melhor do que judia». Eu não concordava, porque achava «israelita» uma palavra estranha que não parecia pertencer à minha língua e, por isso, corei de embaraço ao pronunciá-la. E quando o sr. Brand quis saber a profissão do meu pai respondi «negociante de cavalos». Coisa natural. Muitos alunos eram filhos de lavradores e conheciam o meu pai. Não me sentia envergonhada daquilo que eu e o meu pai éramos, como aconteceria mais tarde, no liceu, quando a minha mãe me recomendou que às perguntas respondesse, além de «sou israelita», que o meu pai era «comerciante».
(...)

No primeiro dia de aulas tivemos de dizer o nosso nome e profissão do pai e a religião. Conforme recomendação da minha mãe eu disse:

- O meu pai é comerciante. Sou israelita.

Na escola primaria tudo fora natural. No liceu colegas viraram-se e olharam-me. Mais duas judias faziam parte da turma e uma delas, Hanna Berg, respondeu à pergunta com voz firme: «Sou judia». Os gestos de Hanna eram extraordinariamente vivos e comunicativos, enquanto nos seus olhos havia a expressão dessa melancolia penetrante das seculares lendas de sabedorias e flagelos."

Ilse Losa, O Mundo em que vivi (excertos)





Ilse Losa

Comentário:

Os alunos empenharam-se com entusiasmo nas actividades propostas e sentiram-se muito ligados ao tema da perseguição de crianças e adolescentes em regimes de guerra.

Sabiam alguns alunos que a escritora vivera bem perto da escola que frequentavam. Esse facto também despertou o interesse. Uma jovem judia pudera fugir da perseguição e viera viver para o Porto.

"Escrevo para todos e espero que todos me leiam”

Ilse Losa


Março 2006
G-Souto

17.11.
2012
Copyright © 2012G-Souto'sBlog, gsouto-digitalteacher.blogspot.com®


actualizado Dezembro 2016


Creative Commons License



Tuesday, October 16, 2012

Encontro com António Manuel Venda




António Manuel Venda e GiSouto
créditos: GSouto

No dia 1 de Fevereiro de 2002, as turmas 6F|6G (2001/02) convidaram António Manuel Venda, um autor das novíssimas luso-literaturas para participar de um "Encontro com um Jovem Escritor" que teve lugar na Biblioteca Luisa Dacosta da nossa escola.

Para além de todos os alunos das turmas, as Professoras de Língua Portuguesa, Educação Musical e EVT estiveram presentes, bem como Pais, Encarregados de Educação e outros elementos da comunidade educativa.






O Velho que esperava por D.Sebastião
António Manuel Venda

O desafio começou na aula de Língua Portuguesa. Um final de tarde, ao passar pela minha livraria preferida, detive-me num livro O Velho que esperava por D. Sebastião e folheei.

E o acaso me levou a uma página  em que o velho “...a seguir disse-me que um dia mais tarde, quando eu casasse e tivesse filhos, era melhor não lhes contar nada acerca das nove estrelas que traziam num sonho a mulher da nossa vida. Assim não lhes estragaria a surpresa do amor...”.

Fiquei presa aquela fórmula simples, à sensibilidade do descrever os sentimentos, à sabedoria do inexplicável na tradição popular.

Também eu ouvira na minha infância estórias de encantamentos de nove estrelas durante nove noites!

Comprei o livro, fui aprofundando a escrita deste jovem autor que até então desconhecera. 

Decidi pois entrar em contacto com o autor, António Manuel Venda. Não recordo muito bem como cheguei até ele. Sei que pesquisei na Internet - suponho que foi um dos primeiros escritores a publicar online livros ou excerto de livros - e enviei um email.




O Velho que esperava por D.Sebastião
António Manuel Venda

António Manuel Venda, depois de entender o meu projecto, enviou-me por email vários contos que tinha escrito, embora ainda não compilados em livro. 

Foi aí que encontrei o conto adequado ao perfil dos alunos que leccionava: "A Chegada Tardia do Macaco." 

Posteriormente o conto foi incluído no livro O Amor por Entre os Dedos (2005).

Devo acrescentar que tinha comigo a primeira geração de "nativos digitais", hoje denominada "Net-Gen". Todos andavam de telemóvel na mão, adoravam surfar na Internet, liam Harry Potter, e este conto era o ideal para desenvolver o projecto. Se o lerem, perceberão a razão.




A Chegada Tardia do Macaco
créditos: Versão ilustrada alunos

Partilhei o conto com os alunos nas aulas curriculare de Língua Portuguesa. Estava decidida a fazer leituras de novos autores portugueses e não só. Fugir dos livros 'programados', de modo a cativar a geração pottermania para o gosto da leitura de jovens autores portugueses.



 

Os Papagaios da Roda Gigante
Uma Aventura do Zeca Zangão
António Manuel Venda
créditos : António Manuel Venda

Entretanto, os alunos foram interagindo com o autor António Manuel Venda pela internet, via site em que o escritor ia publicando uma história online : Os Papagaios da Roda Gigante : uma aventura de Zeca Zãngão.

Nas aulas de Língua Portuguesa, continuávamos a leitura do conto A Chegada Tardia do Macaco e, a partir da leitura, os alunos iam sendo motivados a desenvolver várias actividades de escrita criativa.





A Chegada Tardia do Macaco
créditos: Versão ilustrada alunos


Surgiram actividades bastante divertidas e muito criativas. Na aula, tínhamos acesso a um computador muito velhinho, mas que nos permitia fazer pesquisas, comunicar com o autor através do blog que mantinha na altura (2000-2001) à medida que o projecto avançava. 




A Chegada Tardia do Macaco
créditos: Versão ilustrada alunos

As actividades foram publicadas no sítio web da escola. Posteriormente retiradas, sem que pudesse guardar os ficheiros das mesmas. Lamentável.





A Chegada Tardia do Macaco
créditos: Versão ilustrada alunos

Propus enão às professoras de EVT para apoiar os alunos a ilustrar o  livro, contendo as diferentes versões que criaram nas actividades de escrita criativa. Esta imagem faz parte de uma das conclusões diferentes da do livro.




A Chegada Tardia do Macaco
créditos: Versão ilustrada alunos

E para culminar, como agradecimento ao escritor, depois de saber que gostava de música francesa dos anos 80, solicitei à professora de Ed. Musical que preparasse com os alunos a interpretação de Tous les garçons et les filles de mon âge de Françoise Hardy.*




Françoise Hardy
Cover album Vogue
créditos: discográfica Vogue

A Conversa com o Jovem Escritor foi muito animada. Os alunos puseram questões muito assertivas que causaram a admiração e até um certo divertimento a António Manuel Venda. Este respondeu a todos com afectividade e boa disposição.

No final, cada delegado de turma ofereceu a ilustração do conto feito pela sua turma, devidamente encadernada com o apoio das professoras.




Foto: ©GS
Grupo alunos & Professora Música
Biblioteca escola

Foi então que um grupo de alunos dirigidos pela professora de Música interpretou (instrumentos e voz) a canção de Françoise Hardy como agradecimento ao escritor. Devo dizer que a interpretação foi perfeita. 

A letra da canção em francês foi trabalhada nas aulas de Língua Portuguesa pela professora GSouto, como introdução à Língua Estrangeira.

António Manuel Venda não contava com a surpresa. Ficou deveras agradado.

Foi um dos primeiros projectos transcurriculares da escola. E foi um sucesso.





Escritor António Manuel Venda
créditos:António Manuel Venda

Ao escritor António Manuel Venda os alunos agradeceram a simpatia e afabilidade, bem como a disponibilidade de se deslocar de Lisboa ao Porto para este encantador encontro.

Professora Coordenadora:
Gina Souto | Língua Portuguesa | Francês LE

Professoras Colaboradoras:

Ana Paula Neves | Educação Musical
Luisa Barbosa e Alcinda Mota | Educação Visual e Tecnológica

Junho 2002

G-Souto


16.10.2012

Actualizado 03.08.2022
Copyright © 2012G-Souto'sBlog, gsouto-digitalteacher.blogspot.com® 


Creative Commons License




 Proibida a reprodução de fotografia e ilustrações dos alunos.

Thursday, September 6, 2012

Projet européen bilingue



Foto: Professor Alberto Ferreira

Un groupe d'élèves les "Torrinhas" de la 6eme a commencé des échanges par correpondance (via email) avec des jeunes lycéens français.

En vraie échange européenne, linguistique et culturelle. un groupe mixte d'étudiants français et portugais publie un blog en langue française et en langue potugaise depuis novembre 2005. Le blog s'appelle BlogSkidz et ce fut un projet bilingue jusqu'à l'année scolaire 2006.


Les étudiants avec l'aide de leurs professeurs font connaître des traditions, des projets scolaires, de la littérature, et d'autres points d'intêret sur leurs pays, la France et le Portugal.

C'est bien intéressant d'apprendre le français et le portugais par email et par les posts publiés sur le blog par les étudiants des deux établissements scolaires! 

On aime beaucoup écrire et recevoir des messages de nos amis! Et on aime arrive dans la classe et publier des nouveautés sur le blog. Ou alors, lire ce que les copains français ont publié.

Professereur Patrick Pasquier, Lycée Charles DeGaulle
Professeure Gina Souto, Collège Francisco Torrinha

2005-2006

Paris

paris_gi


Paris - Métropolitain 

En Septembre 2009 le projet a été repris par les élèves portugais de 8e et 9e en cours de Français LE. Il continue en langue française, bien sûr et sert d'outil d'apprentissage de la langue pour des élèves de Français LE et des élèves français et francophones.

Il est suivi par des professeurs de Français, langue maternelle, Français LE et  professeurs de pays francophones.


"Les langues sont comme la mer. Elles vont et reviennent."

Victor Hugo


Novembre 2005

G-Souto

06.09.2012

Copyright © 2012G-Souto'sBlog, gsouto-digitalteacher.blogspot.com® 

Creative Commons License


Monday, May 28, 2012

Impressions de Voyage: étudiants portugais






Amsterdam


Après le séjour à Hoorn qui a fait partie d'un programme d'écghanges scolaires, comme j'ai déjà écrit ici les élèves dans le cours de Français LE on écrit leurs impressions de voyage. Les voilà


Impressions de Voyage des étudiants portugais



J'ai adoré mon voyage en Hollande. Je suis parti avec des copains et ma professeur de Français. 

Chaque élève est resté chez son correspondant. Nous étions tous très enthousiasmés, les hollandais et nous.

J'ai bien aimé Amsterdam et Hoorn ( la ville où se situait l’école d’accueil).

J'ai adoré les monuments, le paysage et la plupart des musées. 
Nous avons fait des promenades très intéressantes et le tour des canaux en bateau à Amsterdam.

J'en garde de très bons souvenirs, comme par exemple le voyage en autobus pour visiter les digues dans le sud du pays, malgré la fatigue. Il y a même eu des copains qui se sont endormis.

Vraiment, une semaine que je ne vais jamais oublier.

João Paulo 8H


La Hollande, c’est un pays très beau, mais très froid! Nous sommes allés à Hoorn, une ville près d’Amsterdam.

Hoorn est une ancienne et petite ville. Nous avons fait des promenades à vélo.



Amsterdam est magnifique ! Nous avons fait la promenade "Amsterdam rond"!


Les hollandais sont très sympas, grands, minces et ils ont les cheveux blonds. Ma famille d’accueil était très gentille.

J’ai adoré les Pays-Bas, je veux y retourner!

Vasco 8F

La visite d’étude en Hollande a commencé le 7 février et a finit le 13 février.


Nous avons voyagé en avion, et après, pendant notre séjour en Hollande on a pris en train, en bicyclette et en autobus.


Nous étions 15 élèves et la Professeure de Français qui nous a accompagné.



J’ai beaucoup aimé Amsterdam. C’est une très belle ville ! Nous avons fait une promenade en bateau et aussi à pied pour connaître un peu les monuments et les quartiers typiques.

Je n’ai pas aimé le musée d’Hoorn.

Pour moi, c’était une expérience fantastique!


Francisca 8H






J'ai adoré le voyage en Hollande.


On a fait tellement de choses que je pourrais passer des heures à écrire sur ce voyage fantastique, mais je vais essayer de raconter les plus beaux moments.

Pendant une semaine on a visité Amsterdam. À mon avis, c'est une des plus belles villes que j’ai déjà visitées dans ma vie. Vraiment, c'est ce que j'ai le plus aimé durant ce voyage. 

Un professeur hollandais d’Histoire nous a aidé à mieux comprendre l’évolution historique de la ville.

On a aussi visite des musées, les digues où nous avons vu des films et bien sûr Hoorn, la ville où nos correspondants hollandais habitent. 

Tout le monde était très gentil.
Voilà, j'ai adoré!!

Lisa 8F


Moi j’ai participé à la visite d’étude en Hollande avec des copains de mon collège et ma Professeur de Français. 

J'ai beaucoup aimé le voyage parce que j'ai connu un nouveau pays et de nouvelles personnes. Ma famille d'accueil était très gentille.

Ma journée préférée, c'était la 'journée sport' parce que je suis joueur de Futsal dans la sélection nationale de moins 18.

Nous avons visité Amsterdam et j'ai bien aimé, les rues les monuments.

La Hollande est super et les hollandais sont très sympas!

Norberto 8F



Je suis allée en Hollande dans un projet d’échanges scolaires avec une école hollandaise, située à Hoorn.



 Nous étions quinze élèves et notre Professeure de Français nous a accompagnés. J’ai bien aimé ce voyage!

Nos penfriends nous attendaient à Hoorn et leurs familles aussi. 

Nous sommes restés dans nos familles d’accueil. C’était un projet très intéressant et nous avons appris à parler mieux l’anglais et le français.

J'ai connu une nouvelle culture et j’ai fait de nouveaux amis. J'ai fait du vélo, du patinage sur glace, j’ai visité Amsterdam, ses monuments.

J’ai fait un tour en bicyclette à Hoorn et j’ai adoré! Ma correspondante est très sympathique.

Bon... mais je pense qui c'était très peu de temps!


Rita 8H


Ma visite d’études aux Pays-Bas? Eh bien, j’ai tout aimé: les hollandais, ma famille d’accueil, les activités culture et sport.

C’était une expérience extraordinaire! Je ne vais pas oublier.

Fernando 8F




Hoorn| Pays Bas

Je suis allé pendant une semaine en Hollande pour une visite d’études avec des copains et ma Professeure de Français LE.

Je suis resté à Hoorn, une petite ville près d'Amsterdam, chez mon correspondant hollandais et sa famille. Ma famille d’accueil était très gentille. J’ai participé de leur quotidien e de leurs traditions.

Le dimanche, nous avons fait des activités en famille, comme le patinage sur la glace à Alkmaar, une promenade à la plage et le soir, nous avons joué au bowling. Nos professeurs et quelques parents étaient là avec nous.

Nous avons visité Amsterdam, le mardi : quelques musées, le "Amesterdam rond" 1575 (un professeur d’histoire nous en a expliqué) et après la promenade touristique en bateau.

Nous sommes aussi allés voir les Nieelte Jans (les digues dans le sud du pays) conquête des hollandais à la mer du Nord.

Pendant mon séjour à Hoorn, je me suis toujours déplacé à vélo. C’était chouette de voir tous les étudiants arriver à l’école en bicyclette!

J'ai adoré la Hollande!!!

Gustavo 8H


La visite d’études en Hollande a été une expérience sensationnelle pour moi ! Nous sommes partis pendant la semaine, du 7 au 13 février. Nous étions quinze élèves et la professeur de français.

Nous avons voyagé en avion de Porto jusqu’à Amsterdam. Là le professeur hollandais et quelques parents sont venus nous prendre à l’aéroport et nous sommes partis pour Hoorn en voiture.

Au collège tous nos correspondants et leurs familles nous attendaient. Le premier jour, c’était un peu difficile mais après tout s’est bien passé. Nos collègues hollandais étaient très gentils.

Nous nous sommes promenés en autobus pour aller voir les digues Neeltje Jans, en train pour visiter Amsterdam, en bicyclette pour nous promener à Hoorn.

J’ai beaucoup aimé faire du patinage sur glace, le premier jour d’activités en famille. 

Je n’ai pas du tout aimé la 'journée sport', mais l’après-midi,  nous sommes allés à la piscine. C’était super!

Pour moi, c’était une expérience très bonne! Un autre pays, une autre culture, d’autres habitudes.

Ana Margarida 8H

J’ai adoré le voyage en Hollande!!



Nous avons beaucoup aimé les maisons, les monuments et nos correspondants. Ça a été une expérience unique !!

Nous avons acheté beaucoup de souvenirs pour nos parents et pour nos amis.

On a vu des monuments et des musées.
On a eu une journée sport. La piscine a été fantastique!! J’ai adoré!!

Ma journée favorite, c’était la piscine, le bowling et la visite à Amsterdam. Ce que je n’ai pas aimé, les musées.

Ma correspondante était très sympa et sa famille aussi. 

J’ai me suis toujours déplacée en bicyclette pour aller à l’école et pour connaître la ville.

Voilà… J’AI ADORÉ!!!!!!

Catarina 8F



Amsterdam

Le voyage en Hollande, c’était très important pour moi! C’était un moment unique!
J’ai adoré la fête surprise que l’école a organisée pour tous les élèves, les phoques pendant notre visite aux Nieelte Jans (les digues) et toutes les activités culturelles et sportives.


Amesterdam est une ville très intéressante, belle et historique, un peu dangereuse !

Ma Professeure de Français était tout le temps préoccupée avec nous. Le professeur hollandais nous a toujours accompagnés!


Mon correspondant est très sympa et un garçon très sportif.

J’adore la Hollande! C’est un pays magnifique!


Rui 8F



J’ai beaucoup aimé mon voyage aux Pays-Bas parce que j’ai connu un nouveau pays, une nouvelle culture et de nouvelles personnes.

Ma famille d’accueil était très sympathique!

Ma journée préférée, c’était la 'journée sport'. Et j’ai aussi aimé le patinage sur  glace à Alkmaar, un village situé à quelques km de Hoorn. Les promenades en bicyclette étaient super!

La visite à Amsterdam a été très intéressante!

Guilherme 8F



J’ai adoré le voyage d’échange scolaire à Hoorn parce que la Hollande est un pays très beau. Il y a une culture très différente de la culture portugaise : par exemple, les écoliers vont à l’école à vélo. C’est très chouette à voir le parking à vélo devant l’école, il y en a des centaines!

En plus, l’heure du dîner en Hollande est à 18 heures et ils se couchent aussi de bonne heure.

À Hoorn il y a beaucoup d’activités pour les jeunes : la piscine, le bowling, la patinoire. Pas de cinéma !

J’ai adoré la Hollande!

Sónia 8F

Amsterdam


La visite d’études aux Pays-Bas, c’était fantastitque!

Grâce à ce voyage nous avons appris beaucoup de choses, comme par exemple: parler mieux en français et en anglais, connaître de nouvelles cultures. 

Nous avons de nouveaux amis et nous nous sommes bien amusés en apprenant. Les familles d’accueil étaient très gentilles.

Le jour que j'ai plus aimé, c’était jeudi parce que nous avons fait un tour à vélo à Hoorn avec nos collègues hollandais et le soir, nous avons eu une soirée dansante qui a eu lieu à l’école. Il y avait plein de professeurs, des élèves hollandais et d'autres pays en échange.

Le jour que j'ai moins aimé, le jour du départ. À mon avis, c'était peu de temps.

J’ai adoré cette expérience!

António Filipe 8F



J'ai adoré le voyage à la Hollande. Nous sommes partis à Hoorn pour une semaine. La Hollande est un pays super!



Mon correspondant est très gentil. Tous les correspondants sont très sympas et ils ont eu des idées géniales pour nos activités.

Amsterdam est une ville très jolie. Il faisait très froid mais nous avons beaucoup aimé toutes les promenades.

Je voudrais remercier à ma Professeure de Français pour ce projet formidable!

António 8G


L’ Escola Francisco Torrinha remercie le Atlas College, le professeur coordinateur, les élèves et leurs familles.

On vous attend avec enthousiasme!


Gina Souto - Professeure Français LE

Février 2004

Copyright © 2012G-Souto'sBlog, gsouto-digitalteacher.blogspot.com® 


Creative Commons License